Vagas para Postadores

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ar tonelico II



Uma definição rápida poderia colocar a série Ar tonelico como uma fórmula clássica de RPG que recebeu doses maciças de elementos inovadores e/ou controversos. Continuando a história das “andróides” cantantes conhecidas como Reyvateils, Ar tonelico II: Melody of Metafalica pretende ainda acrescentar à já peculiar fórmula do primeiro jogo um renovado sistema de combate estilo minigame, além de um novo relacionamento pseudo-amoroso ainda mais... liberal.


Também está prevista uma trama de seqüência não necessariamente linear, conforme elementos passados afetam o desenrolar da história principal (além de, eventualmente, afetar o desfecho do jogo). E, bem, no mais, pode-se esperar um típico RPG comprometido com a estética oriental: milhares de itens customizados, diálogos carregados de sentimentos e amplos espaços para encontros aleatórios — embora a franquia conte com uma notável melhoria nesse aspecto.

O salvador das Reyvateils

Enviado para salvar as cândidas Reyvateils de uma ameaça conhecida como “Infel Pira Dependency” que está enlouquecendo e dizimando as criaturas, o cavaleiro Croix, da Igreja de Pastalia, é enviado para a ilha flutuante de Metafalss. Entretanto, ao chegar ao local, o cavaleiro descobre que o problema vai além da epidemia, estando profundamente ligado com mistérios do planete Ar Ciel e à lenda do povo de Metafalss ligada à música perdida “Song of Metafalica”.

De maneira geral, a temática do jogo, juntamente com alguns bons diálogos, devem trazer um elemento extra interessante para quem quer mais que um sistema de batalha inovador. Além disso, os profundos mergulhos na psique/consciência/esfera cósmica das Reyvateils deve, assim como no primeiro jogo, acrescentar um tempero extra às histórias.

Turnos de batalha

Questões da trama à parte, um dos pontos que mais deve chamar a atenção em Ar tonelico II é o novo sistema de combate. Quer dizer que não existem mais turnos? Bem, sim. E não. Pode-se dizer que AT II envereda mais ou menos para o esquema de batalha existente nos jogos da série “Tales of”, da Namco Bandai.

Os turnos ainda existem. Entretanto, eles não são mais limitados pelo número de ataques e/ou atacantes, mas por um timer de 6 segundos. Além disso, cada turno será dividido em duas fases: ataque e defesa. Durante a fase de ataque, o jogador deve pressionar botões distintos para fazer com que os dois guerreiros desfiram ataques em tempo real as Reyvateils limitam-se a apenas lançar magias, posicionando-se atrás dos cavaleiros.

A qualquer momento será possível também ativar magias das Reyvateils. Entretanto, o disparo não será imediato, sendo necessária uma fase de carregamento. Você pode até forçar as coisas, fazendo com que as magias sejam disparadas antes da hora, mas isso, além de tirar tempo do ataque, vai ocasionar uma magia enfraquecida. Em um turno normal, provavelmente a ordem seria: bater o mais rápido possível com ataques físicos na duração do timer, deixando as magias para um devastador último ataque próximo ao fim do turno de ataque.

Passado o turno de ataque, é chegado o momento de defender as Reyvateils. Trata-se também de contemplar o momento mais “minigame” da batalha. Novamente, cada botão do controle (“X” e “quadrado”) servirá para controlar os dois personagens que atacam diretamente. Entretanto, cada um deles terá agora diante de si uma barra contendo em um ponto um traço vertical.

Uma vez que um ataque inimigo seja disparado, várias outras linhas passarão a atravessar a barra principal, indo de encontro ao traço vertical. Bem, o resto é fácil de imaginar: a idéia é minimizar os efeitos dos ataques apertando-se os botões relativos a cada personagem no momento em que as linhas cruzarem o traço.

Bem, embora não se possa saber com certeza se uma tal fórmula não acabaria se tornando meio cansativa após o “x-ésimo” encontro aleatório, não dá pra negar que se trata de algo novo.

No mais, o que se pode esperar são os mesmos elementos pouco ortodoxos do primeiro jogo. A trama de fato segue a mesma linha, e os gráficos, salvo algumas mudanças menores, são apenas mais do mesmo.

Ar tonelico II: Melody of Metafalica deve desembarcar dia 20 de janeiro de 2009.

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