A franquia tornou-se extremamente popular por utilizar uma jogabilidade que mesclava elementos de estratégia em tempo real (rts) e estratégia em turnos, aliado a uma poderosa engine, criaram um clássico do gênero.
A franquia é notória por simular com perfeição as batalhas em larga escala, tanto que os canais de televisão History Channel e BBC utilizam a mesma engine do jogo para reproduzir grandes batalhas em programas de história.
Desta vez o jogador será levado para o período de glória dos grandes impérios europeus. Durante o conturbado século XVIII e início do XIX, sendo que você deverá liderar sua nação ao domínio não apenas da Europa, mas também de outros três continentes.
A Era dos Impérios
O período histórico compreendido no jogo refere-se ao apogeu do colonialismo, época da glória imperialista, uma era de revoluções forjadas a sangue e pólvora. O cenário é auspicioso para um jogo da franquia Total War, já que durante este recorte histórico podemos ver várias mudanças nas práticas militares, como o desenvolvimento de novas tecnologias e a ascensão de novas nações no cenário político internacional.
Um exemplo da agitação do período é a Guerra dos Sete Anos, considerado o primeiro conflito de âmbito global, e as Guerras Napoleônicas, que provavelmente farão parte de um futuro pacote de expansão deste jogo.
Entre as “participações especiais” estão várias figuras históricas como Pedro o Grande, Czar da Rússia, e Charles XII da Suécia. Além de incluir dez facções diferentes representando os grandes impérios da época, entre eles: a Grã-Bretanha, a Prússia, a Espanha, a França, a América, o Império Turco-Otomano, a Suécia e a Rússia.
Quem não tem cão...
Segundo a Creative Assembly empresa responsável pelo desenvolvimento de Empire: Total War o jogo está maior do que qualquer outro título da franquia. Um bom exemplo disso é que, apesar de o caminho a ser seguido estar por conta do jogador, cada facção iniciará o jogo, no ano de 1700, com as mesmas forças, fraquezas e tecnologias que possuía na época.
Por exemplo, no caso dos Estados Unidos da América, o jogador inicia a aventura com as treze colônias originais que dividiam o país em meados do século XVIII, podendo escolher o crescimento econômico como foco principal do seu desenvolvimento.
Partindo desse ponto, você poderá estabelecer rotas comerciais com outros impérios, visto que é esta a principal chave para o sucesso econômico. Para tanto, será necessário obter recursos com os quais se possa realizar trocas comerciais vantajosas.
Os desenvolvedores compararam as diferentes regiões do globo e seus recursos singulares como uma enorme torta, sendo que quanto maior o número de navios de uma determinada nação, maior o tamanho da fatia que o seu império poderá saborear.
Taxação sem representação
Uma das formas mais diretas de se arrecadar recursos é através da cobrança de impostos, porém esta opção é uma faca de dois gumes. Quanto maior a taxa de impostos, menor a satisfação de seus cidadãos trilhando assim o caminho mais curto para uma revolução.
Caso você demonstre grandes habilidades no manejo das finanças públicas e na satisfação de seus cidadãos, tais problemas poderão ser contornados. Lembre-se dos abusos da corte do Rei Luís XVI da França, ou quem sabe do monarca inglês, rei Jorge III.
Desta forma o gerenciamento do humor dos cidadão de seu império é de vital importância para a manutenção da soberania do seu país. Revoluções internas ou externas prejudicam os seus rendimentos e abalam a sua imagem no cenário político mundial.
A caneta ou a espada?
A diplomacia será essencial para garantir o maior número possível de rotas comerciais, assegurando também valiosos aliados militares muito importantes num mundo que se mantém em constante estado de guerra.
Você poderá firmar acordos defensivos: que estipulam em termos gerais que se um terceiro império decidir atacá-lo, seu aliado deverá enviar frotas de navios, ou de soldados, para auxiliá-lo e vice-versa.
Portanto preste muita atenção com que você anda. Aliar-se com uma nação “fraca” não irá render muitos benefícios neste ponto em particular, entretanto uma nação submissa ao seu poderio evidencia a sua soberania.
Raposa do mar
O grande diferencial desta edição de Total War é a inclusão das batalalhas navais a sua dinâmica de combates patenteada. Com a adição dos combates navais em 3D sem deixar de lado os maciços combates em terra o jogador poderá controlar uma embarcação, ou até mesmo uma imponente frota de navios.
As batalhas prometem ser a mais realistas já vistas em um jogo de estratégia. O cenário poderá ser destruído por completo velas e mastros irão se partir, tiros de canhão, mosquetes e abalroamento estão detalhados e realistas. Além disso, os efeitos climáticos também influenciarão nos embates.
Assim como na realidade, o vento será um fator determinante dentro dos combates em alto mar. A direção do vento poderá definir o resultado de uma batalha, seja pela falta ou por mudanças repentinas na sua direção. Incríveis armadas podem ficar estagnadas na água, a mercê de seus oponentes e assim por diante.
Firme e forte
E as novidades não param por ai, em terra as mudanças ficaram por conta das novas tecnologias e fortificações, além da super-abundância de formações e estratégias a serem dominadas.
A preocupação em recriar um campo de batalha da época faz com que os canhões e mosquetes ganhem um efeito dramático, já que a qualquer momento, as frágeis tecnologias do passado, poderão apresentar defeitos, travando ou simplesmente não funcionando corretamente causando inclusive disparos pela culatra ou explosões acidentais.
A brutalidade das batalhas ficará gravada no terreno, sangue, fumaça, explosões e corpos mutilados ficaram expostos no cenário. Empire: Total War chega ao campo de batalha no dia 3 de fevereiro de 2009 e tem tudo para manter o elevado nível de qualidade da série.
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