Vagas para Postadores

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

MadWorld



Jack é maluco. Jack é sanguinário. Jack tem uma moto serra no lugar do braço direito, e não parece ter nenhum receio de usá-la. É verdade que ainda falta algum temo para a fase mais adulta do Wii chegar na forma do atraente, violento e inovador Mad World. Entretanto, novas informações denunciam que sim, Mad World pode mesmo ser um jogo tão original quanto divertido e ultra violento.


Um possível futuro negro para indústria do entretenimento

Em um futuro tipicamente distópico, uma organização, que provavelmente representa a idéia de mídia sensacionalista levada às últimas conseqüências, conhecida simplesmente como “A Organização” (The Organization) transformou toda uma cidade em um imenso palco para um show que certamente deixaria John Matrix com o estômago embrulhado. As possibilidades nesse ambiente doentio e selvagem se resumem a duas opções bem claras: sobreviver ou morrer.

No melhor estilo do filme “O Sobrevivente”, você será jogado em um cenário onde qualquer coisa pode ser considerada como uma arma em potencial. E o protagonista, Jack, sabe disso, é claro. Ele joga os seus inimigos contra paredes espinhosas, deixa as suas cabeças à espera de um trem em alta velocidade e, por fim, trespassa a cabeça de um brutamontes com uma placa que serve de aviso para um precipício; naturalmente, o desventurado vilão também acaba caindo no buraco.


Afora os ataques diretos das armas carregadas pelo “herói” que pode carregar algumas coisas realmente inusitadas, desde a placa citada acima até coisas bem mais... efetivas, vários pontos no cenário vão trazer ataques de contexto, que tendem a ser bem originais (como latões de lixo). Isso, em parte, explica a decisão dos criadores de não acrescentar um modo multiplayer; a história e os momentos inusitados devem prevalecer, e isso seria mais condizente com um ambiente single player.

E, para se juntar aos ambientes mortais e às armas oportunas do cenário, existem ainda dois comentaristas com um senso de humor no mínimo sádico. Em vário momentos do jogo, será possível ouvir algum trocadilho fazendo troça com um sujeito que acaba de ser perfurado, arrebentado ou trespassado. Enfim, um clássico humor negro que cai como uma luva para o ambiente de Mad World.

Bem, e como você controlará o doentio Jack? Aparentemente, de uma forma muito semelhante com a de No More Heroes. Pelo pouco que foi divulgado até o momento, parece que os ataques mais básicos serão mesmo relegados a cada um dos botões. E, bom, é claro que um jogo do Wii também deveria utilizar o Wii-remote de alguma forma (ou não?). Mas não se preocupe, as boas e velhas chacoalhadas do controle devem servir para disparar vários golpes decisivos.

A carnificina muda de endereço



Cada vez que um cenário de Mad World for conquistado, outro igualmente (ou mais) doente será revelado. Trazendo uma série de lugares “parecidos com alguma coisa que eu conheço” mas que, na realidade pelo menos segundo os produtores, são fictícios, o jogo vai levá-lo de uma cidade tipicamente asiática (Tóquio?) para uma outra que parece saída diretamente de um faroeste americano.


Já em um momento seguinte você pode desembarcar em um protótipo de Chinatown em miniatura. De forma geral, todos os ambientes carregam fortes traços estereotipados, o que deve respaldar totalmente o humor singular de Mad World.

Influências? Com certeza!

De acordo com o (não muito) que foi mostrado até o momento, é possível sem dúvida estender as comparações com Mad World para além do caso mais óbvio: no caso, Sin City. Bem, a estética dos ambientes e personagens, com traços que parecem ter sido feitos por uma caneta tinteiro de fato se parece muito. Quer dizer, afora o fato de MD transfigurar consideravelmente o inconfundível clima “noir” da obra de Frank Miller.

Mas realmente não fica por aí. Muito dos quadrinhos clássicos também se faz presente: “KRAAASH!”. Além de outras onomatopéias contextuais. Enfim, diretamente do Batman de Adam West. Em se tratando de jogos, talvez uma comparação feliz pudesse trazer à memória o jogo “God Hand”, por parte do inconfundível humor bizarro.

Enfim, até um pouco de Comix Zone pode ser garimpado em meio ao mar de um Sin City brilhantemente desfigurado. Se a extrema violência “noir-satírica” de Mad World funciona, e se isso realmente pode abrir portas mais obscuras para o Wii, só mesmo em março de 2008.

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