Dos mesmo produtores dos títulos Total War, eis que surge Stormrise, um novo RTS com a ousada promessa de finalmente trazer uma jogabilidade decente para um jogo do gênero nos consoles. Mas não para por aí, a Creative Assembly também tem enfatizado bastante potenciais características verticais do título.
Em outras palavras, a idéia é que você não terá mais que se preocupar apenas com o deslocamento em campo das tropas, tendo também que levar em consideração fatores como cobertura, tocaias e ataques furtivos. Stormrise ainda aposta na mesma fórmula de EndWar , com uma perspectiva que deixa o jogador mais próximo do campo de batalha e da ação.
...e mais um mundo pós-apocalíptico
Bem, convenhamos que o arcabouço da trama dificilmente é relevante
O jogo vai colocá-lo novamente em um futurístico mundo pós-apocalíptico, onde a terra é dilacerada por uma terrível guerra entre os remanescentes de uma hecatombe na forma de uma grande tempestade.
Os mais afortunados puderam se esconder abaixo da superfície. Entretanto, nem todos tiveram essa sorte. O povo que ficou na superfície do planeta acabou sendo exposto continuamente ao fenômeno, o que acabou gerando uma nova raça de mutantes entre os sobreviventes. Por fim, a poeira acabou baixando e a parcela subterrânea da humanidade começa a voltar à superfície para que seja decidido quem de fato é o dono legítimo do que restou do planeta.
Basicamente, o triunfo será determinado pelo lado que conseguir manter o controle do maior número de nodos, que funcionam como uma fonte geral de recursos.
Como dar utilidade estratégica aos limitados controles?
De fato é um tanto difícil vislumbrar uma fórmula que finalmente deixasse os controles tão efetivos para jogos de RTS quanto a mágica combinação “mouse-teclado”. Não obstante, várias tentativas têm sido feitas como os comandos de voz
Combinando-se com a visão quase em terceira pessoa (de fato muito próxima do campo de batalha), vários outros recursos parecem colocar o título da Creative Assembly além do estigma clássico de jogos de estratégia, configurando a vitória em um pouco mais do que dados estatísticos.
De fato, a sua ação aqui será direta, coordenando uma invasão em um lugar, uma emboscada em outro e uma defesa de posto avançado em um terceiro. Bem, como coordenar isso tudo sem ter os olhos sempre na totalidade do campo de batalha? Simples, utilizando o direcional do controle.
Quer dizer, o controle de um pelotão e outro vai estar à distância de apenas um empurrãozinho do direcional analógico direito. Para selecionar a unidade desejada, basta empurrá-lo na direção desta. Para um pouco mais de precisão, é possível ainda manter pressionado o direcional enquanto se faz a escolha.
Para os casos em que se está controlando diretamente duas ou mais unidades específicas perdendo assim a noção do todo, o jogo deve utilizar ícones para sinalizar cada uma delas. Assim, fica muito mais fácil coordenar equipes distantes ou mesmo um ataque em maior proporção, já que não será necessário voar de um lado para o outro com a câmera.
Talvez o único porém nesse esquema inegavelmente inovador seja a falta de naturalidade dos comandos. Quer dizer, quando você pega um jogo com perspectiva em terceira pessoa, o que você espera que o direcional analógico esquerdo faça? Movimente o(s) personagem(ns)? Pois é, aqui ele vai simplesmente controlar a câmera, tarefa que normalmente é atribuída ao direcional direito. Este, porém, será totalmente dedicado a fazer a troca entre os esquadrões.
Enfim, diferente, não tão intuitivo, mas nem por isso menos funcional. Você apenas vai passar algum tempo tentando se acostumar com um padrão bem diferente que, entretanto não se pode negar pode mesmo funcionar.
Combate 3D
Conforme já citado, Stormrise leva o estilo RTS além das duas clássicas dimensões. Agora você terá que se preocupar também com coberturas para ataques aéreos e movimentos na surdina. E isso não apenas pela visão mais próxima do campo, mas pela própria disposição dos elementos
No mais, tem-se ainda mapas complexos e bem detalhados, permitindo também uma boa dose de estratégia clássica 2D. Quer dizer, com a profundidade prometida nos gráficos, e a julgar pelas profusão de unidades em campo que tem sido prometida, é bom mesmo que os controles funcionem como devem é algo como um “auto-teste de fogo”.
Stormrise está previsto para 17 de março de 2009. Aguarde novas informações.
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