Plataformas: Xbox 360 (versão testada) e PlayStation 3
Produção: Sega
Desenvolvimento: Platinum Games
Distribuição no Brasil: NC Games
Lançamento: 8 de janeiro nos Estados Unidos
Preço sugerido: R$ 200
Nota: 9,5*
Fazia bastante tempo que o universo dos games não recebia uma heroína capaz de cativar homens e mulheres, apresentando um carisma que não se via desde Lara Croft, a estrela da série “Tomb raider”. Ainda mais uma que conseguisse colocar a mão na massa, lutando contra inimigos poderosos e gigantescos sem perder o penteado e a sensualidade – caso da bruxa Bayonetta.
Ela dá nome ao título que traz o que existe de mais refinado em jogos de ação, com combates complexos nos quais se deve eliminar inimigos com estilo. "Bayonetta” é um título para recompensar o jogador capaz de combinar uma série de golpes contra os adversários. Tudo culmina em mortes violentas e dolorosas. Os golpes apresentam a complexidade que os fãs de “God of war” e “Devil may cry” exigem de um jogo de ação pura, e também permitem que os menos experientes possam se divertir apenas pressionando botões sem parar – seja qual for a combinação, algum golpe de Bayonetta será realizado.
A personagem é feita à imagem da mulher perfeita para o público nerd: Bayonetta possui seios fartos, pernas longas, um corpo curvilíneo, rebola exageradamente para caminhar e fica sem roupa com frequência. O motivo para a nudez parcial da personagem, além de fazer graça com tudo o que acontece no game, é que muitos dos seus poderes encontram-se nos cabelos da heroína. Além de ser sua "roupa", a cabeleira morena serve para eliminar inimigos mais fortes. A finalização dos combos, ou seja, das combinações de golpes, apresentam mãos e pés gigantes feitos com o cabelo de Bayonetta, prontos para golpear os monstros. O ápice desses ataques acontece quando um grande monstro surge para devorar tudo o que aparece pelos cenários. Obviamente, quanto isto acontece, a bruxa fica nua, pois seu cabelo-roupa está sendo utilizado para outra função.
Ao lado dos cabelos, Bayonetta utiliza dois pares de revólveres para combater aberrações infernais: duas nas mãos e outras duas amarradas aos pés. O jogador, ao realizar a combinação de golpes, varia entre as armas que estão nas mãos e nos pés, fazendo com que a bruxa se contorça para atacar uma variedade enorme de inimigos. Existem ainda armas bizarras que ela encontra pelo caminho, como machados e chaves gigantes que fatiam os monstros e uma trombeta que lança bombas. É Bayonetta e seus movimentos exagerados que são o grande atrativo do título Igualmente bizarra é a história do game, que conduz o jogador para uma guerra entre poderes da luz e da escuridão, entre duas facções de bruxas. Fazendo parte do lado dos demônios, todos os inimigos que aparecem em “Bayonetta” são monstros angelicais. Muitos com cara de bebê, mas com golpes poderosos que podem acabar com a vida da bela feiticeira.
O enredo é algo secundário no jogo. Por isso, não espere por uma história complexa como de “God of war”, por exemplo, pois o que realmente importa aqui é descobrir diversos meios de acabar com os inimigos.
Foco na ação
“Bayonetta” apresenta um trabalho magnífico ao trazer batalhas com ação exagerada. Os combates são intensos e apresentam um desafio que exige reflexos. Mesmo ao morrer nos combates, é tão viciante lutar contra os monstros angelicais que o jogador passará horas tentando passar de um trecho difícil, sem enjoar.
Outro fator que ajuda a deixar a partida interessante é que “Bayonetta” roda a constantes 60 frames por segundo. Isso significa que a imagem na tela, por mais rápidos que sejam os movimentos, terá grande fluidez, fazendo com que o jogador possa observar cada nuance dos movimentos da bela bruxa. A alta taxa de quadros por segundo auxilia, também, a realizar o Witch Time: ao se esquivar dos adversários no momento certo, a magia é ativada automaticamente, deixando o jogo em câmera lenta e permitindo que mais golpes atinjam os monstros.
Bayonetta também conta com movimentos que torturam os inimigos antes de executá-los. Ela pode lançá-los para dentro de um sarcófago repleto de estacas ou decapitá-los com uma guilhotina, por exemplo. Estas cenas, ao lado das criaturas formadas pelo cabelo da personagem, são impagáveis.
Os jogadores ainda poderão gastar o “dinheiro” que conseguem no game e comprar armas novas para a heroína. É possível colocar uma espada em suas mãos e colocar uma pistola mais poderosa em seus pés, o que permite ataques e combos diferentes a cada combinação de armamentos. Ainda, os mais experientes terão que jogar “Bayonetta” muitas vezes para conseguir todas as armas, o aumenta muito a longevidade do game.
Mesmo sendo um dos melhores títulos de ação já lançados, é bom lembrar que há uma diferença absurda entre as versões do Xbox 360 e do PlayStation 3. “Bayonetta” foi desenvolvido para a plataforma da Microsoft e “convertido” para o console da Sony pela Sega. Nele, há muitos travamentos e os gráficos não apresentam a mesma qualidade, o que atrapalha a experiência de jogo. Se puder, fique com a versão do Xbox 360.
Quem gosta de ação frenética, história bizarra e bem humorada, belos gráficos e uma heroína linda e carismática, deve jogar “Bayonetta”. O game é, de longe, um dos melhores lançamentos deste início de 2010 e, certamente, servirá de inspiração para outros jogos do gênero que surgirão daqui para frente.
O artigo foi retirado do Portal de Noticias da Globo, o G1, um dos mais completos sites já criados no intuito de levar a você, o que realmente importa, inclusive no mundo dos games. E assim como o X-GAMES FAM, queremos levar até você, criar e compartilhar assuntos do seu interesse, porque afinal, Nosso sucesso é você quem faz!
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