Você já imaginou uma luta entre Indiana Jones contra a She-Ra? E entre Snake e Naruto?Duel Toys 2 consegue ser mais insano e eclético que os crossovers da Capcom e aparece como uma ótima opção nacional independente - e grátis.
José Henrique, ou “die” tem 27 anos e uma mente muito fértil. Ele criou uma série de jogos de luta que preza pela diversão e pela multidão de personagens, que faria Capcom VS Marvel sentir vergonha. Duel Toys, que já está em sua segunda versão, é um game independente que mostra a já conhecida capacidade e criatividade do brasileiro.
Você pode conhecer mais sobre o projeto e até baixar gratuitamente seu game emdueltoys.blogspot.com.
E para conhecer melhor a cabeça de um cara que coloca o Michael Jackson para lutar com o Kung Lao, batemos um papo com o “die”, que é formado em Desenho Industrial e trabalha atualmente com Digital Signage (aquelas telas que mostram horários de ônibus em rodoviária, propaganda em shoppings, entre outros).

Joga videogame desde quando? E qual seu jogo e estilo de game preferido?
Jogo desde muito pequeno, comecei pelo Atari como a maioria e ultimamente ando jogando muito jogo Online, Street Fighter 4, Resident Evil 5 e etc. Prefiro os jogos que são mais focados em ação sem serem cansativos.
Como surgiu a ideia de se criar um game independente? Qual foi a principal motivação?
Desde pequeno eu sempre quis criar jogos, criava jogos de tabuleiro e etc. Com o tempo, essas ideias foram amadurecendo e comecei a fazer meus primeiros jogos para PC.
O game conta com várias influências de Pokémon e games de luta em geral. Existe mais alguma influência direta ou indireta?
As influências mais diretas são realmente Megaman Battle Network e Capcom VS SNK 2. Existem algumas referências na parte Arcade de Duel Toys 2 também.
E por que brinquedos? Qual a razão para escolher os brinquedos como personagens?
Por ser mais fácil de encaixar tantos personagens de jogos diferentes em um contexto, sem ter que explicar por que Wolverine está lutando contra She-ra ou Sailor Júpiter.

Eu uso o Flash, animo eles com a técnica de Ragdoll, cada parte é separada e eu só rotaciono e redimensiono de acordo com o que eu preciso que o personagem faça. Como o programa que eu uso para programar não aceita gráficos em vetor, eu exporto como sequência de imagens e importo para o programa.
Para escolher os personagens, qual é o critério para decidir quem fará parte do game? E qual é o seu preferido?
Tenho que confessar que o critério principal foi a minha preferência pessoal, tanto que o primeiro personagem que fiz foi a Cammy, e ela também foi a última na qual mexi para melhorar alguns gráficos e golpes. Claro que boa parte eu coloquei por serem personagens que a galera gosta, como Goku e Naruto, que eu não gosto muito.
Existe alguma curiosidade no game ou mesmo durante o projeto?
Quando eu comecei a fazer o Duel Toys 2 eu tinha em mente um jogo igual ao Duel Toys 1, na mesma resolução e usando pixel art, cheguei até a fazer uma versão e tinha até a Mulher Invisível do Quarteto Fantástico, mas acabei mudando de ideia e ela foi posta de lado. Tem muita referência a música pop durante o jogo, Madonna, Michael Jackson, Lady Gaga e até a Marguerite Roberts, que usa uma roupa igual a da Madonna na Reinvention Tour.
Se você não fosse planejar um game com lutas de brinquedos, qual seria o game que sairia de sua cabeça?
Um jogo de ação no estilo Megaman e Castlevania, onde se tem que explorar locais, coletar Power-ups e upgrades e coisas do tipo. Ou até mesmo um RPG com um esquema de batalha mais dinâmico, como Tales of Phantasia.

A minha maior dificuldade foi a parte sonora, pois tenho pouco conhecimento sobre essa área. E também saber programar somente em Multimedia Fusion, se eu programasse em Flash ou tivesse um parceiro para programar o jogo comigo Duel Toys 2 teria feito bem mais sucesso. E em um futuro próximo espero estar desenvolvendo meus próprios jogos ou trabalhando em alguma empresa de desenvolvimento.
Quais os próximos planos? Duel Toys 3 ou algum game novo?
Um game novo e original, com certeza.
Deixe seu recado para aqueles que gostam de jogos independentes e poderão se interessar pelo seu projeto.
Dica para os iniciantes: não tentem fazer um super-hiper-mega-revolucionário MMORPG como seu primeiro jogo, comece por baixo, aprenda, aceite críticas e evolua, Pokémon.
Fonte: Games Brasil
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